Procurando nova proposta de Trabalho?

Empregos Manager Online

Procurando uma oportunidade no mercado?

Pesquisar este blog

Total de visualizações de página

Deus quer falar com você!!

Pesquise

segunda-feira, 14 de julho de 2008

Como elaborar um currículo atrativo e eficiente?

O sucesso do profissional num processo seletivo passa, obrigatoriamente, por um bom currículo. Também conhecido como curriculum vitae (expressão do latim que significa "trajetória de vida") ou CV, ele é fundamental para qualquer pessoa que busca novas oportunidades no mercado de trabalho.


"O currículo é um documento muito importante. Poucos têm consciência, mas seu objetivo principal é gerar entrevistas de emprego. Para despertar o interesse do selecionador em conhecer o profissional, o currículo precisa ser correto, sintético e atrativo", explica Adriano Arruda, especialista em mercado de trabalho e diretor-geral da Catho Online, o maior portal de soluções em Recursos Humanos da América Latina.


Até por ser tão importante e estratégico, o currículo exige muito cuidado em sua elaboração. Há algumas regras importantes que precisam ser seguidas para que ele verdadeiramente auxilie o profissional em sua busca por novas oportunidades.


"É fundamental atentar-se à apresentação do currículo, evitando erros de português, inserção de dados desnecessários - como números de documentos e menções a atributos pessoais - e uso de letras extravagantes ou papéis coloridos. Vale destacar que um em cada quatro currículos é descartado por conter fotos inadequadas, erros de português e letras coloridas", explica Adriano Arruda.


Outros dois aspectos importantes, que são freqüentemente negligenciados na elaboração dos currículos, são a ausência de dados de contato e a indefinição de um objetivo profissional.


"Sem dados de contato no currículo, como e-mail e telefone, o selecionador não consegue localizar o profissional. E a ausência de um objetivo claro levantará dúvidas sobre qual a área, ou mesmo a atividade, de interesse do candidato", acrescenta o diretor-geral da Catho Online.



Os porta-vozes da Catho Online estão à disposição dos jornalistas para dar mais dicas e informações importantes sobre a elaboração de um currículo correto, eficiente e atrativo para os selecionadores.

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O desafio de se construir uma boa empresa para se trabalhar

O desafio de se construir uma boa empresa para se trabalhar
por Juliana Ricci


Sempre é tempo de virar o jogo. Por isso, se você não está em uma empresa boa para se trabalhar, tem a chance de refletir e decidir colaborar para que ela se transforme, ou escolher algo melhor para a sua carreira.

Essa é a opinião de Maria Amalia Bernardi, jornalista especializada em Gestão de Pessoas e criadora do “Guia Exame – As 100 Melhores Empresas para Você Trabalhar”, da Editora Abril. Durante sua palestra no IV Congresso da Associação Brasileira de Qualidade de Vida (ABQV), Maria Amália revelou que seu trabalho atual como consultora de empresas e seu livro “A melhor empresa – Como as organizações de Sucesso atraem quem faz a diferença” nasceram graças aos pedidos de ajuda das organizações interessadas em melhorar suas políticas de gestão de pessoas e Recursos Humanos e em serem boas empresas para se trabalhar.

“Quando começamos o Guia, era difícil conseguir adesões, porque as empresas não estavam acostumadas a expor suas práticas de Recursos Humanos. Com o tempo, perceberam que é interessante mostrar ao mercado e aprimorar o bom trabalho que realizam internamente”, lembrou a jornalista. Ela alertou para o fato de que fazer parte do guia não tem valor isoladamente, mas sim quando a organização percebe que gerar satisfação aos colaboradores é um bom negócio para todas as partes. “Empresas onde trabalham pessoas satisfeitas produzem mais e ganham mais dinheiro. Com isso, tanto o bolso como a realização profissional ficam bem”, disse ela.

Maria Amália apresentou 10 aspectos que mexem com o ambiente organizacional. O investimento ou a falta dele nesses itens geralmente determina o quanto uma empresa é boa para se trabalhar. Confira e faça a avaliação:

1. Crescimento
O funcionário tem que ter motivos reais para acreditar que a sua vida está indo para a frente. Isso porque as pessoas querem ver as coisas acontecendo em volta delas e com suas próprias vidas. Elas precisam de ascensão e realizar coisas. “Para que isso aconteça, a empresa deve dar autonomia e oportunidade. Eu sou um exemplo disso. Tive permissão para criar o projeto das melhores empresas para se trabalhar e com ele ganhei crescimento e respeito, além do convite para o cargo de diretora de redação da revista Você SA”, disse a palestrante.

2. Liberdade
Os bons profissionais só aparecem (e crescem) em ambientes onde exista liberdade de expressão. As pessoas aceitam cada vez menos as normas e ordem que não entendem, por isso, é importante avaliar se é possível que ele faça da maneira dele, com liberdade, sem prejudicar o trabalho. “Quando a empresa dá liberdade, tem que contar com a responsabilidade das pessoas. Quando não dão, é porque têm medo de que vire tudo baderna. É melhor que confiem e consigam, com isso, perceber quem realmente é capaz de aproveitar sua liberdade e quem deve ser afastado”, aconselhou Maria Amalia.

3. Justiça
Funcionários colocam-se contra empresas que cometem injustiças com elas mesmas ou com os colegas. Segundo Maria Amália, muitos processos trabalhistas originam-se do sentimento de injustiça cometida pela organização. Situações como tratar pessoas de maneira diferente, promover pessoas usando o critério “afinidade” e aplicar punições diferentes para o mesmo erro podem gerar um clima de insatisfação plena. Segundo a consultora, injustiça não se combate com sistemas burocráticos mas sim com o real compromisso dos responsáveis pelas decisões em aplicar regras simples.

4. Confiança na empresa
As pessoas precisam acreditar que a empresa está empenhada em fazer a coisa certa. Para isso, é preciso ficar claro para todos que os líderes estão preparados para o cargo que ocupam, a ponto de dar o exemplo de tudo aquilo que exigem. Bons resultados, segundo a palestrante, não bastam. É preciso haver lógica nas ordens e tarefas. “Quem não confia, não respeita e para decidir ir embora é uma questão de tempo”, alertou Maria Amália.

5. Ética
“Nós sabemos muito bem o que é certo e o que é errado. Ética é o que é certo”, afirmou a jornalista. Apesar das decisões envolverem vários fatores, sabemos, pelo menos nas questões simples, o que pode ou não ser feito. Por exemplo: pagar propina e mudar pesos e medidas dos produtos são coisas anti-éticas e ninguém discute isso. Quando a empresa toma uma decisão errada, os funcionários acabam participando disso, fato que não gera admiração.

6. Maus chefes
A boa qualidade de um ambiente de trabalho depende diretamente da qualidade das pessoas que têm o poder de tomar decisões. Por isso os maus chefes são tão nocivos ao bom andamento das coisas no ambiente corporativo. De acordo com Maria Amalia Bernardi, é responsabilidade do primeiro escalão gerir o desempenho das chefias em seu relacionamento com os subordinados. Para que você baseie sua avaliação, ela listou as características dos maus chefes:

imaturos
invejosos
inseguros
roubam idéias
não querem que as pessoas cresçam
formam panelinhas
não passam seus conhecimentos
não querem ouvir
fazem a empresa gastar dinheiro porque perdem bons profissionais
A consultora lembrou que muitas organizações mantêm maus chefes porque não sabem como substituí-los ou não têm ninguém para ocupar seus lugares. Para evitar isso, basta preparar pessoas para serem bons líderes.

7. Comunicação
O bom fluxo de informações dentro da empresa é essencial para sua imagem junto aos funcionários. O primeiro passo é tomar a decisão verdadeira de dizer as coisas, e dizê-las como elas são. Isso evita, por exemplo, que o funcionário fique sabendo pela imprensa algum fato sobre a companhia. Quanto ao veículo, não importa se é jornal, revista, reunião ou uma simples conversa. O importante é que não haja censura, que se mostre aquilo que o funcionário quer saber, como o objetivo da empresa, o motivo dos erros que aconteceram, política de crescimento e política salarial.

8. Camaradagem
Tudo o que puder ser feito para estimular um relacionamento amigável entre os funcionários vale a pena. Segundo Maria Amalia, um clima verdadeiro de camaradagem se constrói com pessoas e com suas qualidades individuais, o que inclui bom caráter. “Os líderes têm papel fundamental nesse processo de aproximação e integração das pessoas. Por isso, a empresa que mantém chefes maus dificilmente terá um clima de camaradagem”, disse ela.

9. Recompensas
Pagar bem não é apenas uma questão de números e quantidade – é também uma questão de idéias e de qualidade. Para a palestrante, pagar menos do que a média de mercado é desrespeito ao valor do trabalho realizado e por isso elimina as chances da empresa participar da lista das melhores para se trabalhar. Além disso, “os profissionais adoram benefícios, por isso é importante investir nisso”, revela Maria Amalia. Para ela, uma maneira inteligente de definir o mérito é o de avaliação por resultados: quem trabalha mais e melhor deve ganhar mais.

10. O presidente
O presidente deve tomar para si o objetivo de transformar a empresa num bom local para se trabalhar. O RH não tem força sozinho, o presidente precisa aderir, porque ele é o maior exemplo. “Se ele ainda não aderiu, o RH deve ser insistente e influenciá-lo”, ensinou Maria Amalia.

Pronto, agora você pode ter a medida exata sobre o valor e o empenho da organização aonde trabalha no sentido de estabelecer uma relação de troca de vantagens com os profissionais. Avalie e faça boas escolhas, sempre!

BOAS MANEIRAS NO AMBIENTE DE TRABALHO

Voltando às reflexões sobre como os jovens são preparados pelas faculdades para entrar no mercado de trabalho, outro assunto interessante de ser abordado é o comportamento que os mesmos devem ter dentro do ambiente corporativo.

Quando estava na graduação, percebi que alguns dos colegas de faculdade não tinham ou não gostavam de ter comprometimento e boas maneiras na sala de aula. Ache boas maneiras na sala de aula. Chegar quase toda vez atrasado, não entregar as atividades nos prazos estabelecidos e detestar o professor após receber uma crítica são algumas dos pontos que constatei. É claro que ninguém é de ferro e às vezes falhamos nas nossas obrigações ou extrapolamos a ética, mas incorrer nesse comportamento constantemente é uma falta grave para os colegas, os docentes e principalmente (e perigosamente) para si mesmo.

Os jovens universitários inexperientes no trabalho formal que agem da forma acima descrita com frequência acabam transferindo esse mal comportamento para o ambiente de trabalho. De acordo com esta matéria, muitos jovens desconhecem as regras básicas de ética e passam a se portar como se estivessem em casa ou no colégio, sendo muitas vezes penalizados por isso. Porém, existem algumas dicas que podem ser seguidas, de acordo com a consultora Renata Mello. Segue um treço da matéria:

“Se você é candidato a uma vaga de emprego, na entrevista, lembre-se:

Demonstre boa vontade, sorria ao interagir com o entrevistado;
Preste atenção na maneira como você se senta, evite sentar esparramado, como se estivesse na faculdade ou no cursinho;
Evite ficar balançando o pé ou a perna, uma vez que o entrevistador pode entender isso como ansiedade;
Se ficar esperando em pé, não se encoste nem ponha o pé na parede. Mantenha a postura ereta e firme;
Evite se atrasar. Se acontecer, peça desculpas e não fique culpando o trânsito;
Não entre na sala de entrevista sem pedir licença;
Procure informações sobre a empresa, antes da entrevista. Entre na internet e converse com os amigos. Isso aponta interesse e iniciativa. Mas jamais demonstre ser o ’senhor sabe tudo’;
Procure se vestir de acordo com o perfil da empresa, sem exageros;
Ouça as perguntas com atenção e procure ser objetivo nas respostas;
Cuidado com o português. Fale correto, mas não necessariamente usando palavras difíceis. Elas podem ser uma armadilha;
Se não entender a pergunta, tire suas dúvidas, para responder adequadamente;
Simpatia e descontração pode ajudar a conseguir o emprego. Mas cuidado com a famosa pose ou tratamento de ‘brother’, tão em voga. Ela é assustadora para as empresas.
Você conseguiu o emprego. Atenção para essas regrinhas básicas:

Seja comprometido com a empresa;
Não confunda sua sala de trabalho com uma sala de estar. Evite usar seu telefone celular ou o da empresa para ficar conversando com amigos;
Cuidado com o uso dos programas de mensagens instantâneas no horário do trabalho. Procure descobrir qual é o procedimento da empresa e evite ao máximo usar;
É inaceitável usar jeans rasgados, roupas tipo skatistas, decotes profundos e saias ou blusas curtas em um ambiente corporativo. Essas peças só são permitidas se você trabalhar em lojas de moda ou em locais que permitam esses trajes;
Cuidado com o corte dos cabelos e as cores exageradas;
Não use gírias nem gerúndios (por exemplo: ‘vou estar perguntando’) ao conversar com colegas e clientes;
Não fale ao telefone com a boca cheia;
Ao usar e-mails, atenção à escrita. Seja breve. Evite envio de e-mails pessoais em sua caixa postal de trabalho. Eles podem ser acessados pela sua chefia, pois a máquina é da empresa e não sua;
Preste atenção ao seu tom de voz;
Assuma seus erros;
Preste atenção aos níveis hierárquicos da empresa. Você é chefiado por alguém, e é a essa pessoa a quem você precisa responder e acatar ordens;
Cuidado com o termo ‘tipo assim’. Não use;
Seja pontual.”
Baseado na necessidade desse aprendizado, acredito que os cursos de graduação, especialmente o de administração, em cuja profissão contam muito as atitudes dentro do meio corporativo, deveriam ensinar aos alunos como, quando e com quê intensidade agir e interagir no emprego. De certa forma, o convívio em sala de aula e no ambiente educacional já ensina um pouco essa habilidade (o que me faz ainda mais ser partidário dos cursos de graduação “normais” em detrimento dos ministrados via internet), mas se existisse uma cadeira específica sobre esse assunto, ele seria levado muito mais à sério e surtiria melhor efeito no comportamento dos alunos dentro das faculdades e, consequentemente, nas empresas. Seria bom para a faculdade, com alunos mais disciplinados, bom para as empresas, com colaboradores éticos e comprometidos, e ainda mais para os graduandos, pois se tornariam profissionais com melhores chances de ascensão numa carreira promissora.