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domingo, 4 de agosto de 2013
A LINGUAGEM CORPORAL NA ENTREVISTA DE EMPREGO
A LINGUAGEM CORPORAL NA ENTREVISTA DE EMPREGO
A linguagem corporal se refere a todas as expressões através dos movimentos, posturas ou gestos que interagem com o receptor da mensagem.
Para ter sucesso em uma entrevista de emprego não é somente necessário se preparar verbalmente, as outras formas de comunicação são tão relevantes para o entrevistador, mesmo que inconscientemente, do que as respostas dadas pelo entrevistado.
Aproximadamente 70% da comunicação humana se baseia em gestos e atitudes corporais, por isso é importante em uma entrevista de emprego que se passe uma imagem positiva através da linguagem corporal. Atráves de gestos e atitudes corporais pode se mostrar confiança, credibilidade e interesse pela empresa em que se está procurando trabalhar. É importante saber usar a linguagem corporal a seu favor, os entrevistadores são treinados para compreender esta linguagem, e através desta poder passar informações que podem não ter sido passadas verbalmente.
Não é possível controlar totalmente a sua linguagem corporal, porém você pode ver abaixo qual a interpretação dada a posturas comuns em entrevistas de empregos.
Corpo Inclinado em Direção a Outra Pessoa: Atitude positiva, demonstra interesse pela outra pessoas e pelo assunto que está sendo discutido na conversação.
Braços Cruzados: Relacionado à postura defensiva, pode identificar que o entrevistado não se sente confortável ou confiante naquele ambiente em que se está fazendo a entrevista. Uma atitude negativa.
Sobrancelhas: É impossível não revelar informações atráves das sobrancelhas, estas podem passar uma atitude postiva quando arqueadas, mostrando interesse, ou quando franzidas podem significar certa dúvida, uma atitude negativa.
Gestos Repetitivos: Fazer gestos repetitivos durante uma entrevista de emprego pode demonstrar ao entrevistador certa ansiedade, mostrando para ele que você quer que a entrevista acabe. Uma atitude negativa.
Gestos com as Mãos e Braços: A utilização destes gestos, sem exagero ou repetição, é uma atitude positiva. Os estudos de linguagem corporal mostram que o uso de tais artifícios indicam que o entrevistado possui convicção naquilo que ele está falando para o entrevistador, utilize este recurso sem exageros para que ele não se tranforme em uma atitude negativa como demonstrada na atitude de gesto repetitivo.
Embora seja muito difícil se lembrar de cada uma destas atitudes, é preciso possuir conhecimento destas para não se passar uma imagem negativa. Porém é importante ressaltar que a principal característica procurada pelo entrevistador é a naturalidade, procure não se atar somente as recomendações deste artigo e tente adaptá-las as suas atitudes já utilizadas previamente.
quarta-feira, 1 de maio de 2013
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terça-feira, 1 de janeiro de 2013
Início de 2013....Emprego ou Trabalho??
Durante a primeira fase da sua vida profissional, o ser humano luta com todas as forças para conseguir um emprego, não importa onde nem como ou mesmo no que, desde que tenha a oportunidade de mostrar a real capacidade de produzir alguma coisa útil para conquistar alguns trocados. Num primeiro momento, ele não está muito preocupado com esse negócio de vocação, missão ou com o fato de encontrar algo que goste de fazer. Nessa fase, o que importa mesmo é a vontade de progredir e de se sentir aceito pela sociedade.
Com o tempo, descobre-se que existe uma diferença considerável entre emprego e trabalho. Emprego é o que você faz por dinheiro; trabalho é o que você faz por amor. Emprego é aquilo que você encontra facilmente; trabalho é o que você demora a encontrar e muitos talvez nunca encontrem. Emprego nem sempre tem algo a ver com a sua vocação; trabalho tem tudo a ver com a sua vocação. Emprego é o que move as pessoas para trás; emprego é o que move as pessoas para frente. Emprego é algo que se deseja para sobreviver; trabalho é algo que provoca sentido de realização.
A maioria das pessoas vai passar a vida toda correndo atrás de emprego apenas para satisfazer suas necessidades básicas. Talvez elas não queiram nada mais do que um simples emprego e não há nada de mal nisso. Cada um vive à sua maneira, afinal, não está escrito em lugar algum que ambição e crescimento profissional são obrigatórios na vida de ninguém.
Apesar dessa constatação, é fácil encontrar pessoas que reclamam com frequência do cargo, do salário, do chefe, da falta de reconhecimento e até mesmo da vida que lhes parece injusta. Pior do que isso, o tempo passa e quando você as encontra novamente, de tempos em tempos, descobre que elas estão na mesma empresa, no mesmo cargo, no mesmo setor ou departamento, praticando o mesmo discurso e talvez ganhando o mesmo salário. Em suma, a comodidade do emprego não desperta sentido de contribuição.
Infelizmente, algumas empresas também adoram esse tipo de pessoa, sem ambição, do tipo que reclama, mas faz, o bom soldado. Parte delas prefere estimular a submissão que transforma os profissionais em verdadeiros autômatos sujeitos ao tempo produtivo do relógio, desde que isso não represente perigo para o seu crescimento nem signifique desperdício de dinheiro com treinamento e coisas do gênero.
A realidade é dura. Não é tão simples encontrar o emprego ideal, aquele que se pode contar para todo mundo com orgulho e que provoca sorrisos de orelha a orelha cada vez que alguém pergunta o que você faz. Lamentavelmente, poucas pessoas foram orientadas a procurar trabalho, num sentido mais amplo. Em geral, as pessoas são orientadas a procurar um emprego e isso faz uma diferença enorme com relação à energia, ao tempo e ao modo como as pessoas se dedicam a uma profissão ou atividade.
Um dos maiores avanços provocados pela Geração Internet e pela Sociedade da Informação foi a possibilidade de pensarmos que somos capazes de aprender tudo e fazer tudo, ou quase tudo. Entretanto, o que vai atestar a nossa capacidade de realização e a nossa credibilidade é a forma como nos relacionamos com a sociedade através do exercício da nossa profissão. Quanto mais próximos da vocação original, mais próximos da perfeição, da originalidade, do sentido de realização. Quanto mais trabalharmos com amor, maior o sentido de contribuição e maior a aceitação por parte da sociedade.
Emerson, o grande pensador americano, dizia que leva-se muito tempo para descobrir o quanto somos ricos. Não nascemos prontos, mas nascemos com habilidades singulares que nos diferenciam de todos os demais seres humanos na face da Terra. Portanto, em vez de procurar um emprego, procure um sentido na vida, algo pelo qual valha a pena investir a maior parte do seu precioso tempo, algo que sinta orgulho de fazer e que transforme a sua vida num caminho digno de ser percorrido. A vida é curta para ser desperdiçada com coisas que não promovem o seu bem-estar e a felicidade das pessoas ao seu redor.
Experimente isso e seja feliz!
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Ideias e histórias compartilhadas em Palestras e Treinamentos Inesquecíveis
Emprego e Trabalho
Emprego e Trabalho
1. Emprego e Trabalho
A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se fossem a mesma coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras possuem significados diferentes. O trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento que o homem começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é algo recente na história da humanidade. O emprego é um conceito que surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, algo como um salário.
Trabalho:
De acordo com a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século XX, trabalho é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do dispêndio de capacidades físicas e mentais.
Emprego:
É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.
2. O trabalho através dos tempos
Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com o estágio evolutivo de cada sociedade, o trabalho tem sido percebido de forma diferenciada. Como lembra Peter Drucker, o trabalho é tão antigo quanto o ser humano. No ocidente, a dignidade do trabalho foi falsamente louvada por muito tempo. O segundo texto grego mais antigo, cerca de cem anos mais novo que os poemas épicos de Homero, é um poema de Hesíodo (800 a.C.), intitulado "Os Trabalhos e os Dias", que canta o trabalho de um agricultor. Porém, tanto no ocidente como no oriente esses gestos de louvor eram puramente simbólicos. Nem Hesíodo, nem Virgílio, nem ninguém da época, estudou de fato o que um agricultor faz e, menos ainda, como faz. O trabalho não merecia a atenção de pessoas educadas, abastadas ou com autoridade. Trabalho era o que os escravos faziam. Mas o trabalho é mais do que um instrumento criador de riqueza (posição dos economistas clássicos). Além do valor intrínseco, serve também para expressar muito da essência do ser humano (o homo faber). O trabalho está intimamente relacionada à personalidade. (Quando dizemos que fulano é um carpinteiro, um médico ou um mecânico, estamos, de certa forma, definindo um ser a partir do trabalho que ele exerce).
No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver (acepção bíblica). A necessidade de comer de se abrigar, etc. era que determinava a necessidade de trabalhar. O avanço da agricultura, de seus instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O advento do arado representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho. Mais tarde, a Revolução Industrial viria a afetar também não só o valor e as formas de trabalho, como sua organização e até o aparecimento de políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho, principalmente quando envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos processos, criou a idéia do "emprego". Nos tempos primitivos, da Babilônia, do Egito, de Israel, etc., havia o trabalho escravo e o trabalho livre; havia até o trabalho de artesãos e o trabalho de um rudimento de ciência, mas não havia o emprego, tal como nós o compreendemos atualmente.
Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos tomar as três civilizações mais influentes de sua época e que influenciaram o Ocidente com sociedades escravistas, a epípcia, a grega e a romana. Nessa época, todo o trabalho era feito por escravos. Havia artesãos, mas estes não tinham patrões definidos, tinham clientes que pagavam por seus serviços. Os artesãos poderiam ser comparados aos profissionais liberais de hoje, já que trabalhavam por conta própria sem ter patrões. Para os artesãos não existe a relação empregador-empregado, portanto não podemos falar que o artesão tinha um emprego, apesar de ter uma profissão.
Na Idade Média também não havia a noção de emprego. A relação trabalhista da época era a relação senhor-servo. A servidão é diferente da escavidão, já que os servos são ligeiramente mais livres que os escravos. Um servo podia sair das terras do senhor de terras e ir para onde quisesse, desde que não tivesse dívidas a pagar para o senhor de terras. Na servidão, o servo não trabalha para receber uma remuneração, mas para ter o direito de morar nas terras do seu senhor. Também não existe qualquer vínculo contratual entre os dois, mesmo porque senhor e servo eram analfabetos.
Na Idade Moderna as coisas começam a mudar. Nessa época, existiam várias empresas familiares que vendiam uma pequena produção artesanal, todos os membros da família trabalhavam juntos para vender produtos nos mercados; não podemos falar de emprego nesse caso. Além das empresas familiares, havia oficinas com muitos aprendizes que recebiam moradia e alimentação em troca e, ocasionalmente, alguns trocados. É por essa época que começa a se esboçar o conceito de emprego.
Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção, a maior parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim, restava às pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a noção de emprego toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade Contemporânea.
Discorremos sobre o trabalho e as relações trabalhistas tendo em vista os quatro períodos históricos, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea para que ficasse visível a lógica da divisão da História em quatro períodos. Cada período histórico é marcado por uma organização sócio-político-econômico-cultural própria. Temos motivos para crer que esse fim de século XX é o início de um período de transição de onde passaremos da idade contemporânea para uma Idade pós-Contemporânea. As mudanças que vêm ocorrendo graças à tecnologia, principalmente a tecnologia da computação-telecomunicação, estão modificando as relações econômicas entre empresas, empregados, governos, países, línguas, culturas e sociedades. Essas mudanças parecem estar caminhando para uma situação tão diferente da existente no final da Segunda Guerra Mundial, que podemos dizer que um novo período da História está se esboçando.
3. Por quê estudar o Trabalho e o Emprego?
O trabalho é essencial para o funcionamento das sociedades. O trabalho é responsável pela produção de alimentos e outros produtos de consumo da sociedade. Sendo assim, sempre existirá o trabalho. O conceito, a classificação eo valor atribuído ao trabalho são sempre questões culturais. Cada sociedade cria um conceito próprio, divide o trabalho em certas categorias e atribui-lhe um determinado valor. Quando essas condições se alteram, o trabalho também se altera, seja pela forma como se realiza (manual, mecânico, elétrico, eletrônico, etc.), seja pelos instrumentos-padrão que utiliza e assim por diante. Da mesma forma, a sociedade e seus agentes também variam na forma como organizam, interpretam e valorizam o trabalho.
A forma como uma sociedade decide quem vai organizar o trabalho e quem o realizará; e a forma como o produto, a riqueza, produzida pelo trabalho é distribuída entre os membros da sociedade, determina as divisões de classes sociais. O trabalho é, talvez, o principal fator que determina a sociedade, suas estruturas e funcionamento; o inverso também é verdadeiro. Assim, enquanto existir uma sociedade, existirá trabalho, pois aquela não pode existir sem esta (o mesmo pode não ser verdadeiro em relação ao emprego).
Fica claro que compreender o trabalho e o emprego é importante em qualquer ocasião e época; mas é mais importante ainda entender o trabalho quando a sociedade está em um processo de mudança, de revolução; pois o trabalho certamente será influenciado e influenciará as mudanças e a sociedade. Faremos um estudo sobre o que está ocorrendo com o trabalho e os empregos nesta revolução, que, supomos, seja inevitável, que se se vislumbra com o advento da sociedade da informação.
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