Emprego ou trabalho?
A maioria das pessoas vai passar a vida toda correndo atrás de emprego apenas para satisfazer suas necessidades básicas. Talvez elas não queiram nada mais do que um simples emprego e não há nada de mal nisso. Você já fez a sua escolha?
Durante a primeira fase da sua vida profissional, o ser humano luta com todas as forças para conseguir um emprego, não importa onde nem como ou mesmo no que, desde que tenha a oportunidade de mostrar a real capacidade de produzir alguma coisa útil para conquistar alguns trocados. Num primeiro momento, ele não está muito preocupado com esse negócio de vocação, missão ou com o fato de encontrar algo que goste de fazer. Nessa fase, o que importa mesmo é a vontade de progredir e de se sentir aceito pela sociedade.
Com o tempo, descobre-se que existe uma diferença considerável entre emprego e trabalho. Emprego é o que você faz por dinheiro; trabalho é o que você faz por amor. Emprego é aquilo que você encontra facilmente; trabalho é o que você demora a encontrar e muitos talvez nunca encontrem. Emprego nem sempre tem algo a ver com a sua vocação; trabalho tem tudo a ver com a sua vocação. Emprego é o que move as pessoas para trás; trabalho é o que move as pessoas para frente. Emprego é algo que se deseja para sobreviver; trabalho é algo que provoca sentido de realização.
A maioria das pessoas vai passar a vida toda correndo atrás de emprego apenas para satisfazer suas necessidades básicas. Talvez elas não queiram nada mais do que um simples emprego e não há nada de mal nisso. Cada um vive à sua maneira, afinal, não está escrito em lugar algum que ambição e crescimento profissional são obrigatórios na vida de ninguém.
Apesar dessa constatação, é fácil encontrar pessoas que reclamam com frequência do cargo, do salário, do chefe, da falta de reconhecimento e até mesmo da vida que lhes parece injusta. Pior do que isso, o tempo passa e quando você as encontra novamente, de tempos em tempos, descobre que elas estão na mesma empresa, no mesmo cargo, no mesmo setor ou departamento, praticando o mesmo discurso e talvez ganhando o mesmo salário. Em suma, a comodidade do emprego não desperta sentido de contribuição.
Infelizmente, algumas empresas também adoram esse tipo de pessoa, sem ambição, do tipo que reclama, mas faz, o bom soldado. Parte delas prefere estimular a submissão que transforma os profissionais em verdadeiros autômatos sujeitos ao tempo produtivo do relógio, desde que isso não represente perigo para o seu crescimento nem signifique desperdício de dinheiro com treinamento e coisas do gênero.
A realidade é dura. Não é tão simples encontrar o emprego ideal, aquele que se pode contar para todo mundo com orgulho e que provoca sorrisos de orelha a orelha cada vez que alguém pergunta o que você faz. Lamentavelmente, poucas pessoas foram orientadas a procurar trabalho, num sentido mais amplo. Em geral, as pessoas são orientadas a procurar um emprego e isso faz uma diferença enorme com relação à energia, ao tempo e ao modo como as pessoas se dedicam a uma profissão ou atividade.
Um dos maiores avanços provocados pela Geração Internet e pela Sociedade da Informação foi a possibilidade de pensarmos que somos capazes de aprender tudo e fazer tudo, ou quase tudo. Entretanto, o que vai atestar a nossa capacidade de realização e a nossa credibilidade é a forma como nos relacionamos com a sociedade através do exercício da nossa profissão. Quanto mais próximos da vocação original, mais próximos da perfeição, da originalidade, do sentido de realização. Quanto mais trabalharmos com amor, maior o sentido de contribuição e maior a aceitação por parte da sociedade.
De acordo com Emerson, o grande pensador americano, leva-se muito tempo para descobrir o quanto somos ricos. Não nascemos prontos, mas nascemos com habilidades singulares que nos diferenciam de todos os demais seres humanos na face da Terra.
Portanto, em vez de procurar um emprego, procure um sentido na vida, algo pelo qual valha a pena investir a maior parte do seu precioso tempo, algo que sinta orgulho de fazer e que transforme a sua vida num caminho digno de ser percorrido. A vida é curta para ser desperdiçada com coisas que não promovem o seu bem-estar e a felicidade das pessoas ao seu redor.
Experimente isso e seja feliz!
Jerônimo Mendes, Administrador, Professor Universitario e Palestrante, Especialista em Desenvolvimento Pessoal e Profissional, apaixonado por Empreendedorismo
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domingo, 18 de dezembro de 2011
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Como elaborar um currículo?
O currículo é o seu primeiro contato com os empregadores, por isso, você tem que indicar qual é o seu perfil profissional logo no começo, abaixo dos dados pessoais, para que decidam se está de acordo com o que procuram para a empresa. Como eles recebem muitos currículos para uma vaga de emprego anunciada, quanto mais bem dispostas as informações no seu currículo, maior será o número de interessados por ele.
Para ter mais chances de sucesso nos processos seletivos, você precisa elaborar um currículo com o objetivo profissional bem definido e mostrar aos recrutadores que tem foco e plano de carreira traçados. Ou seja, é necessário deixar claro qual é o cargo que pretende ocupar, ou em qual área gostaria de trabalhar.
O objetivo profissional deve ser curto e direto, mostrando claramente qual cargo ou área você quer ocupar dentro da empresa. Seja específico, evite escrever um objetivo profissional genérico, que não deixe claro o que você quer. Descreva o seu objetivo profissional em uma linha, de forma sucinta.
Caso seja o seu primeiro emprego e você não tenha experiência profissional, informe em qual área gostaria de trabalhar e destaque no seu currículo cursos que tenha feito e quais as suas habilidades comprovadas para chamar a atenção do recrutador.
Mais de um currículo, mais de um objetivo profissional
É recomendável que você faça um currículo direcionado para cada vaga de emprego que pretende se candidatar. Descreva o seu objetivo profissional de acordo com o cargo que você quer e destaque as experiências que mais se enquadram aos requisitos da vaga. Ter um currículo focado aumenta as chances de chamar a atenção do recrutador, pois ele vai encontrar o que está procurando no seu currículo.
O objetivo profissional é importante para mostrar qual o foco do seu currículo, é a porta de entrada para o recrutador analisar se as suas experiências, conhecimento e formação estão de acordo com o que ele precisa. Portanto, seja objetivo e saiba descrever de forma direta qual é o seu foco profissional e qual o seu plano de carreira.
Modelo de objetivo profissional
O que preencher no campo Objetivo profissional? Essa pergunta pode ser facilmente respondida quando você já tem definido qual o seu foco profissional. Mas pode ser uma dor de cabeça caso você esteja pensando sobre qual área escolher.
O ideal é preencher o objetivo profissional com a função que você quer desempenhar na empresa. Evite informar mais de um objetivo no mesmo currículo, para não passar a imagem de indecisão sobre a sua carreira. Caso não tenha isso definido, é possível informar em que área gostaria de trabalhar. Não escreva frases prontas, sem objetividade e que não mostrem claramente o que você quer.
Veja exemplos de objetivo profissional
Objetivo profissional ideal:
Desejo atuar como Redator Publicitário;
Quero atuar como Analista Contábil;
Quero atuar na área Comercial.
Objetivo profissional sem cargo definido:
Quero atuar na área de Marketing e Vendas.
Quero atuar na área de Gestão de Pessoas.
Quero trabalhar na área Financeira.
Objetivo profissional para o primeiro emprego:
Estou à procura do meu primeiro emprego. Quero atuar na área Comercial;
Estou à procura da minha primeira experiência profissional na área de Vendas.
Objetivo profissional não recomendado:
Desejo atuar na área Comercial, com vendas e atendimento direto ao cliente, com o intuito de aprimorar os meus conhecimentos e elevar a qualidade dos serviços prestados pela empresa;
Quero atuar como Analista Contábil, Analista de Cobrança ou Analista Fiscal.
Quero atuar na área Comercial ou na área Financeira.
Serviços sugeridos:
Análise de Currículo: um consultor especializado irá analisar o seu currículo e destacar os pontos a serem melhorados.
Elaboração de Currículo: um consultor especializado irá elaborar o seu currículo, a partir de informações fornecidas por você.
Carta de Apresentação: um consultor especializado irá elaborar a sua carta de apresentação, a partir de informações fornecidas por você.
Fonte: Objetivo Profissional | Portal Carreira & Sucesso
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/objetivo-profissional
Para ter mais chances de sucesso nos processos seletivos, você precisa elaborar um currículo com o objetivo profissional bem definido e mostrar aos recrutadores que tem foco e plano de carreira traçados. Ou seja, é necessário deixar claro qual é o cargo que pretende ocupar, ou em qual área gostaria de trabalhar.
O objetivo profissional deve ser curto e direto, mostrando claramente qual cargo ou área você quer ocupar dentro da empresa. Seja específico, evite escrever um objetivo profissional genérico, que não deixe claro o que você quer. Descreva o seu objetivo profissional em uma linha, de forma sucinta.
Caso seja o seu primeiro emprego e você não tenha experiência profissional, informe em qual área gostaria de trabalhar e destaque no seu currículo cursos que tenha feito e quais as suas habilidades comprovadas para chamar a atenção do recrutador.
Mais de um currículo, mais de um objetivo profissional
É recomendável que você faça um currículo direcionado para cada vaga de emprego que pretende se candidatar. Descreva o seu objetivo profissional de acordo com o cargo que você quer e destaque as experiências que mais se enquadram aos requisitos da vaga. Ter um currículo focado aumenta as chances de chamar a atenção do recrutador, pois ele vai encontrar o que está procurando no seu currículo.
O objetivo profissional é importante para mostrar qual o foco do seu currículo, é a porta de entrada para o recrutador analisar se as suas experiências, conhecimento e formação estão de acordo com o que ele precisa. Portanto, seja objetivo e saiba descrever de forma direta qual é o seu foco profissional e qual o seu plano de carreira.
Modelo de objetivo profissional
O que preencher no campo Objetivo profissional? Essa pergunta pode ser facilmente respondida quando você já tem definido qual o seu foco profissional. Mas pode ser uma dor de cabeça caso você esteja pensando sobre qual área escolher.
O ideal é preencher o objetivo profissional com a função que você quer desempenhar na empresa. Evite informar mais de um objetivo no mesmo currículo, para não passar a imagem de indecisão sobre a sua carreira. Caso não tenha isso definido, é possível informar em que área gostaria de trabalhar. Não escreva frases prontas, sem objetividade e que não mostrem claramente o que você quer.
Veja exemplos de objetivo profissional
Objetivo profissional ideal:
Desejo atuar como Redator Publicitário;
Quero atuar como Analista Contábil;
Quero atuar na área Comercial.
Objetivo profissional sem cargo definido:
Quero atuar na área de Marketing e Vendas.
Quero atuar na área de Gestão de Pessoas.
Quero trabalhar na área Financeira.
Objetivo profissional para o primeiro emprego:
Estou à procura do meu primeiro emprego. Quero atuar na área Comercial;
Estou à procura da minha primeira experiência profissional na área de Vendas.
Objetivo profissional não recomendado:
Desejo atuar na área Comercial, com vendas e atendimento direto ao cliente, com o intuito de aprimorar os meus conhecimentos e elevar a qualidade dos serviços prestados pela empresa;
Quero atuar como Analista Contábil, Analista de Cobrança ou Analista Fiscal.
Quero atuar na área Comercial ou na área Financeira.
Serviços sugeridos:
Análise de Currículo: um consultor especializado irá analisar o seu currículo e destacar os pontos a serem melhorados.
Elaboração de Currículo: um consultor especializado irá elaborar o seu currículo, a partir de informações fornecidas por você.
Carta de Apresentação: um consultor especializado irá elaborar a sua carta de apresentação, a partir de informações fornecidas por você.
Fonte: Objetivo Profissional | Portal Carreira & Sucesso
http://www.catho.com.br/carreira-sucesso/dicas-emprego/objetivo-profissional
domingo, 23 de outubro de 2011
Qual a chance de efetivação em emprego temporário?
Todos os anos, muitos trabalhadores são efetivados por destacarem-se em suas atividades. Para o consultor Scher Soares, diretor do Grupo Triunfo: “O fato de ser contratado para uma vaga de emprego temporário exige do trabalhador certo nível de preparo. Mesmo tratando-se de uma situação para um curto prazo, existem sim chances de efetivação. Para isso é importante que o colaborador dê seu máximo nesta nova etapa profissional”.
Para que a efetivação seja realizada é preciso que duas coisas aconteçam:
1. A empresa tem que sentir necessidade de absorver para seu quadro uma maior quantidade de pessoas;
2. O trabalhador deve destacar-se em meio aos demais, pois a chances de que todos os temporários tornem-se efetivos é muito pequena.
Como, por parte do trabalhador, só e possível controlar sua performance, a Triunfo Consultoria e Treinamento dá algumas dicas para aumentar as chances de você ser o escolhido:
Invista em você: é muito importante que a empresa perceba que você está investindo em você, com o objetivo de capacitar-se para o mercado de trabalho. Busque cursos na internet, leia livros importantes na sua área, converse com pessoas interessantes e, principalmente, coloque em prática seu conteúdo.
Mantenha-se atento e interessado: funcionário que mal chega no novo emprego e já vai questionando sobre seus “direitos” quase sempre não é bem visto. Mostre trabalho, entenda os processos, maximize seu nível de contribuição. Esteja atento aos detalhes e demonstre interesse pela empresa (e pelos seus resultados).
Saiba trabalhar em equipe: um dos aspectos do trabalhador, muito valorizado atualmente nas organizações, é saber trabalhar em equipe. As empresas têm buscado colaboradores que pensem no grupo e que saibam se relacionar com os colegas. Assim, desenvolver a capacidade de adaptação e flexibilidade é fundamental. Em empresas de menor porte isso se torna ainda mais explícito, pois os funcionários devem estar preparados para exercer mais que uma função ao mesmo tempo e mudar de responsabilidades, dependendo das necessidades do negócio. Evite viver centrado apenas nos seus afazeres. É importante lembrar que bom desempenho de uma empresa depende do trabalho executado pela sua equipe.
Saiba ouvir: respeitar a opinião dos seus colegas de trabalho é uma tarefa que possibilita reconhecimento, confiança e valorização, permitindo estabelecer uma relação de respeito profissional. Idéias sensacionais podem surgir quando se permite ouvir novas idéias e conseqüentemente perceber que estas contribuições, podem melhorar e aperfeiçoar a idéia inicial. Um gestor benevolente sabe ouvir cada contribuição da equipe, sem superestimar o potencial intelectual humano.
Seja positivo: se você for todo dia para o trabalho com vibrações positivas, as pessoas vão considerá-lo aquele tipo de pessoa que sabe lidar com a tensão, as incertezas e os problemas. Ou seja, alguém que não faz tempestades em copo d´agua, que se mantém calmo, sereno, confiante e controlado. Mostre-se otimista o tempo todo. Assim que os outros começarem a encará-lo como uma pessoa de temperamento alegre e positivo, vão ter vontade de ficar, cada vez mais, a seu lado e com isso a possibilidade de quererem você por mais tempo na empresa só aumenta.
Fonte: empregos.com.br
Para que a efetivação seja realizada é preciso que duas coisas aconteçam:
1. A empresa tem que sentir necessidade de absorver para seu quadro uma maior quantidade de pessoas;
2. O trabalhador deve destacar-se em meio aos demais, pois a chances de que todos os temporários tornem-se efetivos é muito pequena.
Como, por parte do trabalhador, só e possível controlar sua performance, a Triunfo Consultoria e Treinamento dá algumas dicas para aumentar as chances de você ser o escolhido:
Invista em você: é muito importante que a empresa perceba que você está investindo em você, com o objetivo de capacitar-se para o mercado de trabalho. Busque cursos na internet, leia livros importantes na sua área, converse com pessoas interessantes e, principalmente, coloque em prática seu conteúdo.
Mantenha-se atento e interessado: funcionário que mal chega no novo emprego e já vai questionando sobre seus “direitos” quase sempre não é bem visto. Mostre trabalho, entenda os processos, maximize seu nível de contribuição. Esteja atento aos detalhes e demonstre interesse pela empresa (e pelos seus resultados).
Saiba trabalhar em equipe: um dos aspectos do trabalhador, muito valorizado atualmente nas organizações, é saber trabalhar em equipe. As empresas têm buscado colaboradores que pensem no grupo e que saibam se relacionar com os colegas. Assim, desenvolver a capacidade de adaptação e flexibilidade é fundamental. Em empresas de menor porte isso se torna ainda mais explícito, pois os funcionários devem estar preparados para exercer mais que uma função ao mesmo tempo e mudar de responsabilidades, dependendo das necessidades do negócio. Evite viver centrado apenas nos seus afazeres. É importante lembrar que bom desempenho de uma empresa depende do trabalho executado pela sua equipe.
Saiba ouvir: respeitar a opinião dos seus colegas de trabalho é uma tarefa que possibilita reconhecimento, confiança e valorização, permitindo estabelecer uma relação de respeito profissional. Idéias sensacionais podem surgir quando se permite ouvir novas idéias e conseqüentemente perceber que estas contribuições, podem melhorar e aperfeiçoar a idéia inicial. Um gestor benevolente sabe ouvir cada contribuição da equipe, sem superestimar o potencial intelectual humano.
Seja positivo: se você for todo dia para o trabalho com vibrações positivas, as pessoas vão considerá-lo aquele tipo de pessoa que sabe lidar com a tensão, as incertezas e os problemas. Ou seja, alguém que não faz tempestades em copo d´agua, que se mantém calmo, sereno, confiante e controlado. Mostre-se otimista o tempo todo. Assim que os outros começarem a encará-lo como uma pessoa de temperamento alegre e positivo, vão ter vontade de ficar, cada vez mais, a seu lado e com isso a possibilidade de quererem você por mais tempo na empresa só aumenta.
Fonte: empregos.com.br
segunda-feira, 17 de outubro de 2011
Cursos técnicos e o mercado de trabalho
Cursos técnicos: Senac, Senai, ETECs e Outros
Conheça os cursos técnicos e as escolas técnicos: Senac, Senai, ETECs e Outras. Veja ainda os cursos técnicos disponíveis.
Os cursos técnicos oferecidos por diversas instituições do país são bons para quem deseja um caminho mais curto para o mercado de trabalho. Os cursos técnicos são formatados objetivando capacitar o aluno com conhecimentos teóricos e práticos nas diversas atividades do setor produtivo. Qualquer pessoa que tenha concluído o ensino fundamental poderá matricular-se em um curso técnico, porém para a obtenção do diploma é necessária a conclusão do ensino médio.
Tipos de cursos técnicos
Os cursos técnicos podem ser articulados de três formas:
Forma integrada. O aluno, com uma única matrícula, frequenta curso cujo currículo foi planejado reunindo os conhecimentos do ensino médio às competências da educação profissional.
Forma concomitante, ocorre uma complementaridade entre o curso técnico e o ensino médio. Nesta modalidade o aluno tem duas matrículas.
Forma subsequente, o aluno, ao se matricular no curso técnico, já concluiu o ensino médio.
Cursos técnicos
Senac, Senai, ETECS e outros
O Senac é uma tradicional escola de ensino técnico e cursos livres no Brasil. O Senac atua em todos os estados e esta ligado a Federação do comércio de cada estado.
O Senai é uma escola técnica muito conceituada em cursos técnicos ligados a indústria. O Senai é ligado a Federação das indústrias de cada estado.
As ETECs ou Escola Técnica Estadual é uma rede de escolas de nível médio e técnico do governo de São Paulo. A ETEC faz parte do Centro Paula Souza e atende diversas cidades do estado de São Paulo.
Mas as escolas técnicas não se limitam a Senac, Senai e ETEC, há diversas escolas no Brasil que trabalham com a educação profissional nas diversas modalidades do setor produtivo.
Conheça os cursos técnicos e as escolas técnicos: Senac, Senai, ETECs e Outras. Veja ainda os cursos técnicos disponíveis.
Os cursos técnicos oferecidos por diversas instituições do país são bons para quem deseja um caminho mais curto para o mercado de trabalho. Os cursos técnicos são formatados objetivando capacitar o aluno com conhecimentos teóricos e práticos nas diversas atividades do setor produtivo. Qualquer pessoa que tenha concluído o ensino fundamental poderá matricular-se em um curso técnico, porém para a obtenção do diploma é necessária a conclusão do ensino médio.
Tipos de cursos técnicos
Os cursos técnicos podem ser articulados de três formas:
Forma integrada. O aluno, com uma única matrícula, frequenta curso cujo currículo foi planejado reunindo os conhecimentos do ensino médio às competências da educação profissional.
Forma concomitante, ocorre uma complementaridade entre o curso técnico e o ensino médio. Nesta modalidade o aluno tem duas matrículas.
Forma subsequente, o aluno, ao se matricular no curso técnico, já concluiu o ensino médio.
Cursos técnicos
Senac, Senai, ETECS e outros
O Senac é uma tradicional escola de ensino técnico e cursos livres no Brasil. O Senac atua em todos os estados e esta ligado a Federação do comércio de cada estado.
O Senai é uma escola técnica muito conceituada em cursos técnicos ligados a indústria. O Senai é ligado a Federação das indústrias de cada estado.
As ETECs ou Escola Técnica Estadual é uma rede de escolas de nível médio e técnico do governo de São Paulo. A ETEC faz parte do Centro Paula Souza e atende diversas cidades do estado de São Paulo.
Mas as escolas técnicas não se limitam a Senac, Senai e ETEC, há diversas escolas no Brasil que trabalham com a educação profissional nas diversas modalidades do setor produtivo.
sábado, 8 de outubro de 2011
"Agora é a hora de emprego temporário"
Época de festas e compras, o Natal também abre oportunidades para quem procura um espaço no mercado de trabalho. A Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário (Asserttem) prevê em 147 mil o número de vagas de serviços temporários a serem abertas - sendo 44.556 só no Estado de São Paulo. E a oportunidade de efetivação é grande: 29% dos funcionários temporários deverão continuar no emprego após a passagem da data comemorativa.
A Asserttem prevê que até o fim deste ano serão oferecidas 5% mais postos de trabalho se comparado com 2010, quando foram registradas 140 mil contratações no País e 42.434 em São Paulo. No entanto, esse aumento é bem inferior às previsões feitas em 2010 em relação a 2009, quando a variação foi de 12%.
"O ano de 2010 foi bom, com a recuperação da crise e o mercado bem aquecido. Prevemos uma situação mais estável para 2011, mas com grande movimento no comércio também", analisa a diretora de comunicação da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves.
O comércio, por meio de lojas, shoppings e supermercados, responde por 70% das contratações. "A partir deste mês, algumas lojas já começam a contratar para fazer a ambientação e o treinamento dos funcionários. Outras deixam para fazer a efetivação mais para o fim do ano", explica Jismália. No caso das indústrias, as contratações começaram em julho.
Primeiro emprego
Na opinião de Willians Ferreira[ ], coordenador do Centro de Solidariedade ao Trabalhador (CST), o trabalho temporário é uma grande oportunidade de primeiro emprego. "É a chance de adquirir experiência e desenvoltura", disse. Segundo o estudo, 28% das vagas devem ser preenchidas por jovem que nunca trabalharam.
Para quem está de olho nos postos oferecidos no comércio, são exigidos o primeiro grau completo, simpatia, facilidade de comunicação e para o trabalho em equipe. Na indústria, a maioria das empresas exige segundo grau completo. O diferencial fica por conta da qualificação técnica do candidato.
E para seguir empregado após o Natal, aconselha Jismália, a pessoa deve demonstrar seu potencial, ter disposição e dedicação. "Os shoppings estendem o horário de atendimento nessa época. É uma rotina puxada, com expediente aos finaisde semana", alerta.
Jéssica Quagglio, 20 anos, começou a trabalhar como vendedora numa loja de material esportivo no fim de 2010. "Era temporária e fui efetivada no início do ano." O conselho para quem quer seguir seu exemplo? "É preciso ter muita disposição, principalmente para trabalhar em loja de shopping onde o movimento é muito maior."
Jornal O Estadão
A Asserttem prevê que até o fim deste ano serão oferecidas 5% mais postos de trabalho se comparado com 2010, quando foram registradas 140 mil contratações no País e 42.434 em São Paulo. No entanto, esse aumento é bem inferior às previsões feitas em 2010 em relação a 2009, quando a variação foi de 12%.
"O ano de 2010 foi bom, com a recuperação da crise e o mercado bem aquecido. Prevemos uma situação mais estável para 2011, mas com grande movimento no comércio também", analisa a diretora de comunicação da Asserttem, Jismália de Oliveira Alves.
O comércio, por meio de lojas, shoppings e supermercados, responde por 70% das contratações. "A partir deste mês, algumas lojas já começam a contratar para fazer a ambientação e o treinamento dos funcionários. Outras deixam para fazer a efetivação mais para o fim do ano", explica Jismália. No caso das indústrias, as contratações começaram em julho.
Primeiro emprego
Na opinião de Willians Ferreira[ ], coordenador do Centro de Solidariedade ao Trabalhador (CST), o trabalho temporário é uma grande oportunidade de primeiro emprego. "É a chance de adquirir experiência e desenvoltura", disse. Segundo o estudo, 28% das vagas devem ser preenchidas por jovem que nunca trabalharam.
Para quem está de olho nos postos oferecidos no comércio, são exigidos o primeiro grau completo, simpatia, facilidade de comunicação e para o trabalho em equipe. Na indústria, a maioria das empresas exige segundo grau completo. O diferencial fica por conta da qualificação técnica do candidato.
E para seguir empregado após o Natal, aconselha Jismália, a pessoa deve demonstrar seu potencial, ter disposição e dedicação. "Os shoppings estendem o horário de atendimento nessa época. É uma rotina puxada, com expediente aos finaisde semana", alerta.
Jéssica Quagglio, 20 anos, começou a trabalhar como vendedora numa loja de material esportivo no fim de 2010. "Era temporária e fui efetivada no início do ano." O conselho para quem quer seguir seu exemplo? "É preciso ter muita disposição, principalmente para trabalhar em loja de shopping onde o movimento é muito maior."
Jornal O Estadão
domingo, 18 de setembro de 2011
Como saber a sua profissão ideal?
Se você está com dúvidas de qual profissão seguir, se perguntando no que vai trabalhar no seu futuro, saiba que existem maneiras que podem lhe ajudar a descobrir e refletir sobre está questão. Se você já está terminando o terceiro ano do Ensino Médio, está na hora de descobrir qual caminho deseja tomar, e uma boa maneira é realizando testes vocacionais.
Algumas pessoas não acreditam que seja verdade esta história de teste vocacional, porém para quem tem dúvida é uma boa forma que auxiliar. Lembre-se que o teste não é algo 100% correto, talvés a resposta que o mesmo lhe dará, não seja a que você vá escolher para sua vida, porém pode lhe ajudar a escolher.
Para realizar um bom teste vocacional entre no site “vocacional.faculdadeparaiso.edu.br”. O site a seguir te disponibilizará a informação de quais as áreas que você mais gosta, e mostrará as profissões que combinam com você, basta responder algumas questões e o resultado aparecerá. Se você não acredita nesta experiência cientifica, não custa nada tentar, é uma maneira simples e fácil de lhe fazer refletir sobre a sua escolha profissional.
Algumas pessoas não acreditam que seja verdade esta história de teste vocacional, porém para quem tem dúvida é uma boa forma que auxiliar. Lembre-se que o teste não é algo 100% correto, talvés a resposta que o mesmo lhe dará, não seja a que você vá escolher para sua vida, porém pode lhe ajudar a escolher.
Para realizar um bom teste vocacional entre no site “vocacional.faculdadeparaiso.edu.br”. O site a seguir te disponibilizará a informação de quais as áreas que você mais gosta, e mostrará as profissões que combinam com você, basta responder algumas questões e o resultado aparecerá. Se você não acredita nesta experiência cientifica, não custa nada tentar, é uma maneira simples e fácil de lhe fazer refletir sobre a sua escolha profissional.
domingo, 28 de agosto de 2011
Emprego ou Trabalho?
Emprego e Trabalho
1. Emprego e Trabalho
A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se fossem a mesma coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras possuem significados diferentes. O trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento que o homem começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é algo recente na história da humanidade. O emprego é um conceito que surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, algo como um salário.
Trabalho:
De acordo com a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século XX, trabalho é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do dispêndio de capacidades físicas e mentais.
Emprego:
É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.
2. O trabalho através dos tempos
Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com o estágio evolutivo de cada sociedade, o trabalho tem sido percebido de forma diferenciada. Como lembra Peter Drucker, o trabalho é tão antigo quanto o ser humano. No ocidente, a dignidade do trabalho foi falsamente louvada por muito tempo. O segundo texto grego mais antigo, cerca de cem anos mais novo que os poemas épicos de Homero, é um poema de Hesíodo (800 a.C.), intitulado "Os Trabalhos e os Dias", que canta o trabalho de um agricultor. Porém, tanto no ocidente como no oriente esses gestos de louvor eram puramente simbólicos. Nem Hesíodo, nem Virgílio, nem ninguém da época, estudou de fato o que um agricultor faz e, menos ainda, como faz. O trabalho não merecia a atenção de pessoas educadas, abastadas ou com autoridade. Trabalho era o que os escravos faziam. Mas o trabalho é mais do que um instrumento criador de riqueza (posição dos economistas clássicos). Além do valor intrínseco, serve também para expressar muito da essência do ser humano (o homo faber). O trabalho está intimamente relacionada à personalidade. (Quando dizemos que fulano é um carpinteiro, um médico ou um mecânico, estamos, de certa forma, definindo um ser a partir do trabalho que ele exerce).
No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver (acepção bíblica). A necessidade de comer de se abrigar, etc. era que determinava a necessidade de trabalhar. O avanço da agricultura, de seus instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O advento do arado representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho. Mais tarde, a Revolução Industrial viria a afetar também não só o valor e as formas de trabalho, como sua organização e até o aparecimento de políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho, principalmente quando envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos processos, criou a idéia do "emprego". Nos tempos primitivos, da Babilônia, do Egito, de Israel, etc., havia o trabalho escravo e o trabalho livre; havia até o trabalho de artesãos e o trabalho de um rudimento de ciência, mas não havia o emprego, tal como nós o compreendemos atualmente.
Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos tomar as três civilizações mais influentes de sua época e que influenciaram o Ocidente com sociedades escravistas, a epípcia, a grega e a romana. Nessa época, todo o trabalho era feito por escravos. Havia artesãos, mas estes não tinham patrões definidos, tinham clientes que pagavam por seus serviços. Os artesãos poderiam ser comparados aos profissionais liberais de hoje, já que trabalhavam por conta própria sem ter patrões. Para os artesãos não existe a relação empregador-empregado, portanto não podemos falar que o artesão tinha um emprego, apesar de ter uma profissão.
Na Idade Média também não havia a noção de emprego. A relação trabalhista da época era a relação senhor-servo. A servidão é diferente da escavidão, já que os servos são ligeiramente mais livres que os escravos. Um servo podia sair das terras do senhor de terras e ir para onde quisesse, desde que não tivesse dívidas a pagar para o senhor de terras. Na servidão, o servo não trabalha para receber uma remuneração, mas para ter o direito de morar nas terras do seu senhor. Também não existe qualquer vínculo contratual entre os dois, mesmo porque senhor e servo eram analfabetos.
Na Idade Moderna as coisas começam a mudar. Nessa época, existiam várias empresas familiares que vendiam uma pequena produção artesanal, todos os membros da família trabalhavam juntos para vender produtos nos mercados; não podemos falar de emprego nesse caso. Além das empresas familiares, havia oficinas com muitos aprendizes que recebiam moradia e alimentação em troca e, ocasionalmente, alguns trocados. É por essa época que começa a se esboçar o conceito de emprego.
Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção, a maior parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim, restava às pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a noção de emprego toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade Contemporânea.
Discorremos sobre o trabalho e as relações trabalhistas tendo em vista os quatro períodos históricos, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea para que ficasse visível a lógica da divisão da História em quatro períodos. Cada período histórico é marcado por uma organização sócio-político-econômico-cultural própria. Temos motivos para crer que esse fim de século XX é o início de um período de transição de onde passaremos da idade contemporânea para uma Idade pós-Contemporânea. As mudanças que vêm ocorrendo graças à tecnologia, principalmente a tecnologia da computação-telecomunicação, estão modificando as relações econômicas entre empresas, empregados, governos, países, línguas, culturas e sociedades. Essas mudanças parecem estar caminhando para uma situação tão diferente da existente no final da Segunda Guerra Mundial, que podemos dizer que um novo período da História está se esboçando.
3. Por quê estudar o Trabalho e o Emprego?
O trabalho é essencial para o funcionamento das sociedades. O trabalho é responsável pela produção de alimentos e outros produtos de consumo da sociedade. Sendo assim, sempre existirá o trabalho. O conceito, a classificação eo valor atribuído ao trabalho são sempre questões culturais. Cada sociedade cria um conceito próprio, divide o trabalho em certas categorias e atribui-lhe um determinado valor. Quando essas condições se alteram, o trabalho também se altera, seja pela forma como se realiza (manual, mecânico, elétrico, eletrônico, etc.), seja pelos instrumentos-padrão que utiliza e assim por diante. Da mesma forma, a sociedade e seus agentes também variam na forma como organizam, interpretam e valorizam o trabalho.
A forma como uma sociedade decide quem vai organizar o trabalho e quem o realizará; e a forma como o produto, a riqueza, produzida pelo trabalho é distribuída entre os membros da sociedade, determina as divisões de classes sociais. O trabalho é, talvez, o principal fator que determina a sociedade, suas estruturas e funcionamento; o inverso também é verdadeiro. Assim, enquanto existir uma sociedade, existirá trabalho, pois aquela não pode existir sem esta (o mesmo pode não ser verdadeiro em relação ao emprego).
Fica claro que compreender o trabalho e o emprego é importante em qualquer ocasião e época; mas é mais importante ainda entender o trabalho quando a sociedade está em um processo de mudança, de revolução; pois o trabalho certamente será influenciado e influenciará as mudanças e a sociedade. Faremos um estudo sobre o que está ocorrendo com o trabalho e os empregos nesta revolução, que, supomos, seja inevitável, que se se vislumbra com o advento da sociedade da informação.
1. Emprego e Trabalho
A maioria das pessoas associa as palavras trabalho e emprego como se fossem a mesma coisa, não são. Apesar de estarem ligadas, essas palavras possuem significados diferentes. O trabalho é mais antigo que o emprego, o trabalho existe desde o momento que o homem começou a transformar a natureza e o ambiente ao seu redor, desde o momento que o homem começou a fazer utensílios e ferramentas. Por outro lado, o emprego é algo recente na história da humanidade. O emprego é um conceito que surgiu por volta da Revolução Industrial, é uma relação entre homens que vendem sua força de trabalho por algum valor, alguma remuneração, e homens que compram essa força de trabalho pagando algo em troca, algo como um salário.
Trabalho:
De acordo com a definição do Dicionário do Pensamento Social do Século XX, trabalho é o esforço humano dotado de um propósito e envolve a transformação da natureza através do dispêndio de capacidades físicas e mentais.
Emprego:
É a relação, estável, e mais ou menos duradoura, que existe entre quem organiza o trabalho e quem realiza o trabalho. É uma espécie de contrato no qual o possuidor dos meios de produção paga pelo trabalho de outros, que não são possuidores do meio de produção.
2. O trabalho através dos tempos
Ao longo da história da humanidade, variando com o nível cultural e com o estágio evolutivo de cada sociedade, o trabalho tem sido percebido de forma diferenciada. Como lembra Peter Drucker, o trabalho é tão antigo quanto o ser humano. No ocidente, a dignidade do trabalho foi falsamente louvada por muito tempo. O segundo texto grego mais antigo, cerca de cem anos mais novo que os poemas épicos de Homero, é um poema de Hesíodo (800 a.C.), intitulado "Os Trabalhos e os Dias", que canta o trabalho de um agricultor. Porém, tanto no ocidente como no oriente esses gestos de louvor eram puramente simbólicos. Nem Hesíodo, nem Virgílio, nem ninguém da época, estudou de fato o que um agricultor faz e, menos ainda, como faz. O trabalho não merecia a atenção de pessoas educadas, abastadas ou com autoridade. Trabalho era o que os escravos faziam. Mas o trabalho é mais do que um instrumento criador de riqueza (posição dos economistas clássicos). Além do valor intrínseco, serve também para expressar muito da essência do ser humano (o homo faber). O trabalho está intimamente relacionada à personalidade. (Quando dizemos que fulano é um carpinteiro, um médico ou um mecânico, estamos, de certa forma, definindo um ser a partir do trabalho que ele exerce).
No começo dos tempos, o trabalho era a luta constante para sobreviver (acepção bíblica). A necessidade de comer de se abrigar, etc. era que determinava a necessidade de trabalhar. O avanço da agricultura, de seus instrumentos e ferramentas trouxe progressos ao trabalho. O advento do arado representou uma das primeiras revoluções no mundo do trabalho. Mais tarde, a Revolução Industrial viria a afetar também não só o valor e as formas de trabalho, como sua organização e até o aparecimento de políticas sociais. A necessidade de organizar o trabalho, principalmente quando envolve muitas pessoas e ou muitos instrumentos e muitos processos, criou a idéia do "emprego". Nos tempos primitivos, da Babilônia, do Egito, de Israel, etc., havia o trabalho escravo e o trabalho livre; havia até o trabalho de artesãos e o trabalho de um rudimento de ciência, mas não havia o emprego, tal como nós o compreendemos atualmente.
Na Antiguidade, não existia a noção de emprego. A relação trabalhista que existia entre as pessoas era a relação escravizador-escravo. Podemos tomar as três civilizações mais influentes de sua época e que influenciaram o Ocidente com sociedades escravistas, a epípcia, a grega e a romana. Nessa época, todo o trabalho era feito por escravos. Havia artesãos, mas estes não tinham patrões definidos, tinham clientes que pagavam por seus serviços. Os artesãos poderiam ser comparados aos profissionais liberais de hoje, já que trabalhavam por conta própria sem ter patrões. Para os artesãos não existe a relação empregador-empregado, portanto não podemos falar que o artesão tinha um emprego, apesar de ter uma profissão.
Na Idade Média também não havia a noção de emprego. A relação trabalhista da época era a relação senhor-servo. A servidão é diferente da escavidão, já que os servos são ligeiramente mais livres que os escravos. Um servo podia sair das terras do senhor de terras e ir para onde quisesse, desde que não tivesse dívidas a pagar para o senhor de terras. Na servidão, o servo não trabalha para receber uma remuneração, mas para ter o direito de morar nas terras do seu senhor. Também não existe qualquer vínculo contratual entre os dois, mesmo porque senhor e servo eram analfabetos.
Na Idade Moderna as coisas começam a mudar. Nessa época, existiam várias empresas familiares que vendiam uma pequena produção artesanal, todos os membros da família trabalhavam juntos para vender produtos nos mercados; não podemos falar de emprego nesse caso. Além das empresas familiares, havia oficinas com muitos aprendizes que recebiam moradia e alimentação em troca e, ocasionalmente, alguns trocados. É por essa época que começa a se esboçar o conceito de emprego.
Com o advento da Revolução Industrial, êxodo rural, concentração dos meios de produção, a maior parte da população não tinha nem ferramentas para trabalhar como artesãos. Sendo assim, restava às pessoas oferecer seu trabalho como moeda de troca. É nessa época que a noção de emprego toma sua forma. O conceito de emprego é característico da Idade Contemporânea.
Discorremos sobre o trabalho e as relações trabalhistas tendo em vista os quatro períodos históricos, Idade Antiga, Idade Média, Idade Moderna e Idade Contemporânea para que ficasse visível a lógica da divisão da História em quatro períodos. Cada período histórico é marcado por uma organização sócio-político-econômico-cultural própria. Temos motivos para crer que esse fim de século XX é o início de um período de transição de onde passaremos da idade contemporânea para uma Idade pós-Contemporânea. As mudanças que vêm ocorrendo graças à tecnologia, principalmente a tecnologia da computação-telecomunicação, estão modificando as relações econômicas entre empresas, empregados, governos, países, línguas, culturas e sociedades. Essas mudanças parecem estar caminhando para uma situação tão diferente da existente no final da Segunda Guerra Mundial, que podemos dizer que um novo período da História está se esboçando.
3. Por quê estudar o Trabalho e o Emprego?
O trabalho é essencial para o funcionamento das sociedades. O trabalho é responsável pela produção de alimentos e outros produtos de consumo da sociedade. Sendo assim, sempre existirá o trabalho. O conceito, a classificação eo valor atribuído ao trabalho são sempre questões culturais. Cada sociedade cria um conceito próprio, divide o trabalho em certas categorias e atribui-lhe um determinado valor. Quando essas condições se alteram, o trabalho também se altera, seja pela forma como se realiza (manual, mecânico, elétrico, eletrônico, etc.), seja pelos instrumentos-padrão que utiliza e assim por diante. Da mesma forma, a sociedade e seus agentes também variam na forma como organizam, interpretam e valorizam o trabalho.
A forma como uma sociedade decide quem vai organizar o trabalho e quem o realizará; e a forma como o produto, a riqueza, produzida pelo trabalho é distribuída entre os membros da sociedade, determina as divisões de classes sociais. O trabalho é, talvez, o principal fator que determina a sociedade, suas estruturas e funcionamento; o inverso também é verdadeiro. Assim, enquanto existir uma sociedade, existirá trabalho, pois aquela não pode existir sem esta (o mesmo pode não ser verdadeiro em relação ao emprego).
Fica claro que compreender o trabalho e o emprego é importante em qualquer ocasião e época; mas é mais importante ainda entender o trabalho quando a sociedade está em um processo de mudança, de revolução; pois o trabalho certamente será influenciado e influenciará as mudanças e a sociedade. Faremos um estudo sobre o que está ocorrendo com o trabalho e os empregos nesta revolução, que, supomos, seja inevitável, que se se vislumbra com o advento da sociedade da informação.
domingo, 27 de fevereiro de 2011
Concurso para cadastro reserva compensa?
Concurso para cadastro de reserva compensa, dizem especialistas
Uma das dicas é verificar instituição contratante e empresa organizadora.
Especialistas dizem que, mesmo sem vagas definidas, concurso vale pela experiência.
Maria Angélica Oliveira Do G1, em São Paulo
Se prestar um concurso público com vagas definidas já causa expectativa nos candidatos, uma seleção para cadastro de reserva tem potencial ainda maior para gerar ansiedade em quem procura uma vaga no serviço público.
Confira lista de concursos e oportunidades
Para especialistas, os concursos para cadastro de reserva não devem ser vistos com desconfiança. Segundo eles, o candidato pode e deve buscar maneiras de se assegurar de que há possibilidade concreta de nomeação.
Editoria de Arte
“A pessoa tem que olhar qual é o órgão contratante. Se for um conselho regional de algum órgão pouco representativo oferecendo cargos muito atraentes, por exemplo, convém a pessoa averiguar se esses cargos existem, dar uma sondada. E a segunda coisa é a empresa organizadora. São os dois elementos que dão segurança para o candidato: quem vai contratar e quem está fazendo o concurso”, aconselha Carlos Alberto De Lucca, coordenador do Siga Concursos.
Formada em informática, a “concurseira” Ana Lúcia Húngaro, de 38 anos, segue a dica. No início do ano, ela fez a prova para analista da área administrativa do Ministério Público da União (MPU), cargo para cadastro de reserva.
“A gente sempre procura saber se a instituição costuma chamar ou não. Conversei com o pessoal de concursos, das escolas”, conta.
Outra orientação é fazer pesquisa ‘in loco’, opina o sociólogo José Luiz Baubeta, especialista na área e diretor de recursos humanos da Central de Concursos.
“A pessoa pode procurar a repartição pública e perguntar se vale a pena, se o concurso é sério ou não. Esse ‘feedback’ de testemunhar alguém que já passou em concurso para cadastro reserva é bom”, diz.
Segundo ele, o candidato não deve pensar que “jogou tempo e dinheiro fora” caso não seja chamado. Para Baubeta, o “know-how” e a experiência adquiridos nas provas já valem a pena, não importando se há vagas definidas ou se o concurso é para cadastro de reserva.
“Tem gente que fala: 'Ah, vou prestar esse concurso que tem 40 vagas e 40 mil candidatos? É muito pouca vaga'. Aí eu digo: 'mas quantas vagas resolvem o seu problema? Uma'.”
'Efeito dominó'
Neste mês, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu concurso público para formação de cadastro de reserva. Não há número de vagas definido, mas o salário é atrativo – pode chegar a R$ 5,2 mil.
Baubeta diz que muitos dos concursos para cadastro de reserva são para o setor financeiro. E explica o motivo. “A rotatividade no setor financeiro é muito grande, por causa da carreira. Há pessoas que, no espaço de tempo de validade do concurso, têm ascensão funcional, ou prestam outros concursos, e vão deixando vagas ociosas”, afirma.
É o que diz o Banco do Brasil. Desde 1999, o banco realizou seis concursos – todos para cadastro de reserva e para o cargo de escriturário, o primeiro da carreira da instituição.
“Vamos supor que você entrou em uma agência e está precisando de caixa-executivo, por exemplo. Você pode entrar um dia no banco (como escriturário), no outro dia estar fazendo curso de caixa-executivo e depois já exercer o cargo”, explica o gerente de divisão da Diretoria de Gestão de Pessoas do banco, Josimar de Gusmão Lopes.
Segundo ele, o banco opta por realizar concursos sem número de vagas definidas devido à quantidade de funcionários que se aposentam todos os meses.
“Sempre vai sair o funcionário mais antigo que naturalmente já ocupa um cargo melhor na empresa. Como sai lá de cima, tem um efeito dominó (...) sempre vai ter o reflexo lá embaixo”, explica Lopes.
Segundo dados da instituição, dos 4.653 classificados do concurso realizado em 2001 na região Centro-Oeste, 4,5 mil foram chamados. Já em 2003, dos 118 mil classificados na seleção feita para todo o país (exceto para a capital paulista), cerca de 30 mil foram chamados.
Chesf
Mas nem todos os concursos para cadastro reserva são para a área financeira. Neste ano, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) realizou concurso para cadastro de reserva.
Segundo informações disponíveis no site da empresa que organizou a seleção, a Consulplan, houve 856,3 mil inscritos. A Consulplan informou que cerca de 350 mil pessoas foram classificadas. De acordo com dados do site da companhia, a Chesf tinha 6,9 mil funcionários em dezembro de 2006.
Diogo Nogueira, de 27 anos, foi um dos inscritos no concurso da Chesf. Ele conta que ficou em primeiro lugar no cargo de administrador na região para a qual se inscreveu – Recife (PE) - e diz que vê perspectiva de tomar posse pelo fato de ter sido bem classificado. Mas diz que também pretende prestar outros concursos, mesmo para cadastro de reserva.
“Independentemente de ser cadastro reserva ou não, a pessoa tem que se esforçar, se dedicar e estudar até porque, independente de ter vaga ou não, tem que se dar bem na prova. Se não se der bem na prova, não vai ser chamado”, diz.
Regra é estudar
Com ou sem vagas definidas, os especialistas afirmam que a regra é estudar. O coordenador do Siga Concursos diz que, mesmo sem o nome de “cadastro reserva”, os candidatos que atingem a pontuação mínima, mas não chegam aos primeiros lugares, acabam “ficando na fila” de uma forma ou de outra.
“Vamos supor que um concurso tinha uma nota mínima e mil pessoas atingiram essa nota, mas só tinha 200 vagas. Durante esse prazo de validade, podem surgir outras vagas: o pessoal se aposentou, mudou de comarca, se afastou etc. Se está dentro do prazo de validade, o órgão não pode realizar outro concurso. Então ele vai chamar o 201º, 202º até completar as vagas”, afirma.
Validade dos concursos
A lei 8.112 fixa a validade dos concursos públicos em até dois anos, podendo ser prorrogados uma vez, por período igual. Além disso, a lei determina que outro concurso não pode ser aberto “enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado”, diz o texto.
A universitária Érica Nascimento Justino, de 20 anos, está aprendendo a lição. Ela prestou um concurso para o Banco do Brasil para cadastro de reserva, e não passou.
“Não me preparei muito, relaxei mesmo”, conta a estudante, que agora vai prestar o concurso do banco Nossa Caixa para auxiliar administrativo, cargo que não tem vagas específicas, apenas cadastro de reserva.
“Quando a gente quer muito, e eu quero muito ser funcionária pública, a gente espera, tem que ter paciência. E tem uns concursos que chamam rápido”, diz, animada.
Uma das dicas é verificar instituição contratante e empresa organizadora.
Especialistas dizem que, mesmo sem vagas definidas, concurso vale pela experiência.
Maria Angélica Oliveira Do G1, em São Paulo
Se prestar um concurso público com vagas definidas já causa expectativa nos candidatos, uma seleção para cadastro de reserva tem potencial ainda maior para gerar ansiedade em quem procura uma vaga no serviço público.
Confira lista de concursos e oportunidades
Para especialistas, os concursos para cadastro de reserva não devem ser vistos com desconfiança. Segundo eles, o candidato pode e deve buscar maneiras de se assegurar de que há possibilidade concreta de nomeação.
Editoria de Arte
“A pessoa tem que olhar qual é o órgão contratante. Se for um conselho regional de algum órgão pouco representativo oferecendo cargos muito atraentes, por exemplo, convém a pessoa averiguar se esses cargos existem, dar uma sondada. E a segunda coisa é a empresa organizadora. São os dois elementos que dão segurança para o candidato: quem vai contratar e quem está fazendo o concurso”, aconselha Carlos Alberto De Lucca, coordenador do Siga Concursos.
Formada em informática, a “concurseira” Ana Lúcia Húngaro, de 38 anos, segue a dica. No início do ano, ela fez a prova para analista da área administrativa do Ministério Público da União (MPU), cargo para cadastro de reserva.
“A gente sempre procura saber se a instituição costuma chamar ou não. Conversei com o pessoal de concursos, das escolas”, conta.
Outra orientação é fazer pesquisa ‘in loco’, opina o sociólogo José Luiz Baubeta, especialista na área e diretor de recursos humanos da Central de Concursos.
“A pessoa pode procurar a repartição pública e perguntar se vale a pena, se o concurso é sério ou não. Esse ‘feedback’ de testemunhar alguém que já passou em concurso para cadastro reserva é bom”, diz.
Segundo ele, o candidato não deve pensar que “jogou tempo e dinheiro fora” caso não seja chamado. Para Baubeta, o “know-how” e a experiência adquiridos nas provas já valem a pena, não importando se há vagas definidas ou se o concurso é para cadastro de reserva.
“Tem gente que fala: 'Ah, vou prestar esse concurso que tem 40 vagas e 40 mil candidatos? É muito pouca vaga'. Aí eu digo: 'mas quantas vagas resolvem o seu problema? Uma'.”
'Efeito dominó'
Neste mês, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu concurso público para formação de cadastro de reserva. Não há número de vagas definido, mas o salário é atrativo – pode chegar a R$ 5,2 mil.
Baubeta diz que muitos dos concursos para cadastro de reserva são para o setor financeiro. E explica o motivo. “A rotatividade no setor financeiro é muito grande, por causa da carreira. Há pessoas que, no espaço de tempo de validade do concurso, têm ascensão funcional, ou prestam outros concursos, e vão deixando vagas ociosas”, afirma.
É o que diz o Banco do Brasil. Desde 1999, o banco realizou seis concursos – todos para cadastro de reserva e para o cargo de escriturário, o primeiro da carreira da instituição.
“Vamos supor que você entrou em uma agência e está precisando de caixa-executivo, por exemplo. Você pode entrar um dia no banco (como escriturário), no outro dia estar fazendo curso de caixa-executivo e depois já exercer o cargo”, explica o gerente de divisão da Diretoria de Gestão de Pessoas do banco, Josimar de Gusmão Lopes.
Segundo ele, o banco opta por realizar concursos sem número de vagas definidas devido à quantidade de funcionários que se aposentam todos os meses.
“Sempre vai sair o funcionário mais antigo que naturalmente já ocupa um cargo melhor na empresa. Como sai lá de cima, tem um efeito dominó (...) sempre vai ter o reflexo lá embaixo”, explica Lopes.
Segundo dados da instituição, dos 4.653 classificados do concurso realizado em 2001 na região Centro-Oeste, 4,5 mil foram chamados. Já em 2003, dos 118 mil classificados na seleção feita para todo o país (exceto para a capital paulista), cerca de 30 mil foram chamados.
Chesf
Mas nem todos os concursos para cadastro reserva são para a área financeira. Neste ano, a Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) realizou concurso para cadastro de reserva.
Segundo informações disponíveis no site da empresa que organizou a seleção, a Consulplan, houve 856,3 mil inscritos. A Consulplan informou que cerca de 350 mil pessoas foram classificadas. De acordo com dados do site da companhia, a Chesf tinha 6,9 mil funcionários em dezembro de 2006.
Diogo Nogueira, de 27 anos, foi um dos inscritos no concurso da Chesf. Ele conta que ficou em primeiro lugar no cargo de administrador na região para a qual se inscreveu – Recife (PE) - e diz que vê perspectiva de tomar posse pelo fato de ter sido bem classificado. Mas diz que também pretende prestar outros concursos, mesmo para cadastro de reserva.
“Independentemente de ser cadastro reserva ou não, a pessoa tem que se esforçar, se dedicar e estudar até porque, independente de ter vaga ou não, tem que se dar bem na prova. Se não se der bem na prova, não vai ser chamado”, diz.
Regra é estudar
Com ou sem vagas definidas, os especialistas afirmam que a regra é estudar. O coordenador do Siga Concursos diz que, mesmo sem o nome de “cadastro reserva”, os candidatos que atingem a pontuação mínima, mas não chegam aos primeiros lugares, acabam “ficando na fila” de uma forma ou de outra.
“Vamos supor que um concurso tinha uma nota mínima e mil pessoas atingiram essa nota, mas só tinha 200 vagas. Durante esse prazo de validade, podem surgir outras vagas: o pessoal se aposentou, mudou de comarca, se afastou etc. Se está dentro do prazo de validade, o órgão não pode realizar outro concurso. Então ele vai chamar o 201º, 202º até completar as vagas”, afirma.
Validade dos concursos
A lei 8.112 fixa a validade dos concursos públicos em até dois anos, podendo ser prorrogados uma vez, por período igual. Além disso, a lei determina que outro concurso não pode ser aberto “enquanto houver candidato aprovado em concurso anterior com prazo de validade não expirado”, diz o texto.
A universitária Érica Nascimento Justino, de 20 anos, está aprendendo a lição. Ela prestou um concurso para o Banco do Brasil para cadastro de reserva, e não passou.
“Não me preparei muito, relaxei mesmo”, conta a estudante, que agora vai prestar o concurso do banco Nossa Caixa para auxiliar administrativo, cargo que não tem vagas específicas, apenas cadastro de reserva.
“Quando a gente quer muito, e eu quero muito ser funcionária pública, a gente espera, tem que ter paciência. E tem uns concursos que chamam rápido”, diz, animada.
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
O que você espera em 2011? Como anda o mercado de trabalho?
Estudar, fazer um curso superior, pegar o diploma, arrumar um bom emprego, trabalhar por algumas décadas, se aposentar e curtir a vida. Esqueça tudo isso, este era o cenário para o trabalhador de antigamente. Muitas coisas mudaram e continuam em contínua evolução.
O diploma de um curso superior já foi garantia de emprego, até meados da década de 70; hoje não é mais. Pensar que após o término da faculdade você está "livre" do estudo é simplesmente decretar a morte da sua carreira profissional. Hoje precisamos estar sempre estudando, sempre nos atualizando. Estamos vivendo a "era da informação, da velocidade e da orientação para resultados". Muitas vezes, ficamos atônitos com a rapidez com que as mudanças acontecem. Já não basta mais sermos especialistas em uma única área: Engenharia, Administração, Economia, Direito, etc. Precisamos "entender do negócio", isto é, conhecer todos os aspectos relacionados com o ramo da empresa onde trabalhamos, senão como poderemos aplicar nossos conhecimentos em benefício da empresa, ou em outras palavras: gerar resultados.
Muitos consultores e autores bem-sucedidos de livros de negócios e carreira dizem que estamos vivendo a era dos multi-especialistas. Precisamos entender de muitos assuntos: administração, finanças, informática, outros idiomas, pessoas (esta talvez seja a aptidão mais importante e mais difícil), trabalho em equipe, etc. Eles estão certos. Precisamos entender de muitos assuntos e a única maneira de dominá-los é através do estudo e aprendizado contínuos. Nesta coluna vou falar sobre os conhecimentos/áreas que todo o profissional deve dominar, independente da sua profissão. Em uma das próximas colunas falarei sobre os aspectos humanos que fazem com que um profissional possa se destacar.
Começando pelo óbvio:
Nem tudo mudou. É evidente que você precisa ter ótimos conhecimentos na sua área de atuação, ou você teria coragem de se submeter a uma cirurgia com alguém que não é formado em medicina? É claro que não. Um ponto importante é que não basta conhecer o básico, para se destacar e ser um profissional requisitado pelo mercado, você precisa dominar os conhecimentos da sua área de atuação e para isso só existe um caminho: Qual?? É lógico que é o estudo e a atualização constantes. Não existe mágica. Você quer ser um profissional excelente, quer se destacar, quer sempre estar empregado (alguns autoras chamam de "Empregabilidade")? Então não tem jeito: muito estudo e, principalmente, colocar em prática o que você estudou. O mercado está muito seletivo, não existe mais lugar para enganadores. De nada adianta você ter ótimos conhecimentos se não for capaz de traduzi-los em resultados para a empresa. Lembre-se: você não é paga para ficar oito horas na empresa, você é paga para gerar resultados. Sem resultados = sem emprego.
Outros conhecimentos/habilidades importantes:
Existem conhecimentos que são fundamentais, independente da área em que você atue. Conhecimentos de informática, tais como: saber utilizar um bom redator de textos (normalmente o Microsoft Word), saber utilizar uma boa planilha eletrônica (normalmente o Microsoft Excel) e, principalmente, saber utilizar os recursos disponibilizados pela Internet. O conhecimento de idiomas também é muito importante. O inglês ainda é o mais importante, seguido de perto, para nós brasileiros, pelo Espanhol. Pode ser que, para a sua profissão/cargo atuais, não seja obrigatório o conhecimento de idiomas mas, com certeza, o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros será um diferencial importante. Se você ainda não domina os fundamentos da informática e, pelo menos, o idioma Inglês, já está mais do que na hora de começar, nada de ficar "procrastinando", ou seja: "de ficar deixando para depois, "empurrando com a barriga". Nem pense em deixar para depois.
Habilidades na comunicação, quer seja para escrever, falar ou fazer apresentações, são fundamentais. Independente da função, o profissional atual deve dominar as técnicas de redação, o que inclui um bom vocabulário e um bom conhecimento da nossa Gramática. Desde a elaboração de relatórios, projetos e memorandos, até na comunicação via e-mail, o domínio das técnicas de redação é um diferencial importante, que pode ajudar você na busca por melhores posições dentro da empresa. Claro que muitas vezes a verdadeira "aversão" que muitas pessoas tem pela redação, pode ter origem na maneira como esta disciplina é ensinada na escola. mas este é assunto para uma outra coluna, onde falaremos sobre problemas/soluções para o modelo de educação atual. Além de saber por as idéias no papel é importante que você saiba apresentá-las para os seus colegas e superiores. A capacidade de fazer boas apresentações é muito importante. O profissional que domina as técnicas para uma boa apresentação, vê muitas portas se abrirem.
Trabalho em equipe e delegação de tarefas: Você é admitido na empresa e é mais do que normal que como primeira função, seja alocado para realizar algumas tarefas operacionais. Mas como todo mundo, você quer evoluir, crescer, ser promovido. É natural que venha a ocupar, com o passar do tempo, um cargo de gerência. Quem sabe um dia chegue a diretor, depois vice-presidente e, por que não, presidente. Não importa o cargo que você ocupa, é fundamental que saiba trabalhar em equipe, em outras palavras: "colaboração e cooperação". Isso não significa que não deva existir competição, porém em doses saudáveis. Mas o fato é que somente o trabalho em equipe é capaz de obter os resultados exigidos atualmente. Pela milionésima vez vou citar o exemplo do time de futebol formado por onze craques, porém sem espírito de equipe, onde cada um quer aparecer mais do que o outro. Com certeza este time será derrotado por uma equipe formada por onze jogadores medianos, porém com forte espírito de equipe, onde todos colaboram na busca de um objetivo comum. Na medida em que você vai ocupando cargos com características mais gerenciais do que operacionais a delegação de tarefas torna-se um instrumento indispensável. Se você chefia uma equipe é fundamental que confie nela. Com isso é possível delegar tarefas e manter um nível de acompanhamento racional; pois de nada adianta delegar uma tarefa e depois acompanhar, passo-a-passo a execução.
O diploma de um curso superior já foi garantia de emprego, até meados da década de 70; hoje não é mais. Pensar que após o término da faculdade você está "livre" do estudo é simplesmente decretar a morte da sua carreira profissional. Hoje precisamos estar sempre estudando, sempre nos atualizando. Estamos vivendo a "era da informação, da velocidade e da orientação para resultados". Muitas vezes, ficamos atônitos com a rapidez com que as mudanças acontecem. Já não basta mais sermos especialistas em uma única área: Engenharia, Administração, Economia, Direito, etc. Precisamos "entender do negócio", isto é, conhecer todos os aspectos relacionados com o ramo da empresa onde trabalhamos, senão como poderemos aplicar nossos conhecimentos em benefício da empresa, ou em outras palavras: gerar resultados.
Muitos consultores e autores bem-sucedidos de livros de negócios e carreira dizem que estamos vivendo a era dos multi-especialistas. Precisamos entender de muitos assuntos: administração, finanças, informática, outros idiomas, pessoas (esta talvez seja a aptidão mais importante e mais difícil), trabalho em equipe, etc. Eles estão certos. Precisamos entender de muitos assuntos e a única maneira de dominá-los é através do estudo e aprendizado contínuos. Nesta coluna vou falar sobre os conhecimentos/áreas que todo o profissional deve dominar, independente da sua profissão. Em uma das próximas colunas falarei sobre os aspectos humanos que fazem com que um profissional possa se destacar.
Começando pelo óbvio:
Nem tudo mudou. É evidente que você precisa ter ótimos conhecimentos na sua área de atuação, ou você teria coragem de se submeter a uma cirurgia com alguém que não é formado em medicina? É claro que não. Um ponto importante é que não basta conhecer o básico, para se destacar e ser um profissional requisitado pelo mercado, você precisa dominar os conhecimentos da sua área de atuação e para isso só existe um caminho: Qual?? É lógico que é o estudo e a atualização constantes. Não existe mágica. Você quer ser um profissional excelente, quer se destacar, quer sempre estar empregado (alguns autoras chamam de "Empregabilidade")? Então não tem jeito: muito estudo e, principalmente, colocar em prática o que você estudou. O mercado está muito seletivo, não existe mais lugar para enganadores. De nada adianta você ter ótimos conhecimentos se não for capaz de traduzi-los em resultados para a empresa. Lembre-se: você não é paga para ficar oito horas na empresa, você é paga para gerar resultados. Sem resultados = sem emprego.
Outros conhecimentos/habilidades importantes:
Existem conhecimentos que são fundamentais, independente da área em que você atue. Conhecimentos de informática, tais como: saber utilizar um bom redator de textos (normalmente o Microsoft Word), saber utilizar uma boa planilha eletrônica (normalmente o Microsoft Excel) e, principalmente, saber utilizar os recursos disponibilizados pela Internet. O conhecimento de idiomas também é muito importante. O inglês ainda é o mais importante, seguido de perto, para nós brasileiros, pelo Espanhol. Pode ser que, para a sua profissão/cargo atuais, não seja obrigatório o conhecimento de idiomas mas, com certeza, o domínio de um ou mais idiomas estrangeiros será um diferencial importante. Se você ainda não domina os fundamentos da informática e, pelo menos, o idioma Inglês, já está mais do que na hora de começar, nada de ficar "procrastinando", ou seja: "de ficar deixando para depois, "empurrando com a barriga". Nem pense em deixar para depois.
Habilidades na comunicação, quer seja para escrever, falar ou fazer apresentações, são fundamentais. Independente da função, o profissional atual deve dominar as técnicas de redação, o que inclui um bom vocabulário e um bom conhecimento da nossa Gramática. Desde a elaboração de relatórios, projetos e memorandos, até na comunicação via e-mail, o domínio das técnicas de redação é um diferencial importante, que pode ajudar você na busca por melhores posições dentro da empresa. Claro que muitas vezes a verdadeira "aversão" que muitas pessoas tem pela redação, pode ter origem na maneira como esta disciplina é ensinada na escola. mas este é assunto para uma outra coluna, onde falaremos sobre problemas/soluções para o modelo de educação atual. Além de saber por as idéias no papel é importante que você saiba apresentá-las para os seus colegas e superiores. A capacidade de fazer boas apresentações é muito importante. O profissional que domina as técnicas para uma boa apresentação, vê muitas portas se abrirem.
Trabalho em equipe e delegação de tarefas: Você é admitido na empresa e é mais do que normal que como primeira função, seja alocado para realizar algumas tarefas operacionais. Mas como todo mundo, você quer evoluir, crescer, ser promovido. É natural que venha a ocupar, com o passar do tempo, um cargo de gerência. Quem sabe um dia chegue a diretor, depois vice-presidente e, por que não, presidente. Não importa o cargo que você ocupa, é fundamental que saiba trabalhar em equipe, em outras palavras: "colaboração e cooperação". Isso não significa que não deva existir competição, porém em doses saudáveis. Mas o fato é que somente o trabalho em equipe é capaz de obter os resultados exigidos atualmente. Pela milionésima vez vou citar o exemplo do time de futebol formado por onze craques, porém sem espírito de equipe, onde cada um quer aparecer mais do que o outro. Com certeza este time será derrotado por uma equipe formada por onze jogadores medianos, porém com forte espírito de equipe, onde todos colaboram na busca de um objetivo comum. Na medida em que você vai ocupando cargos com características mais gerenciais do que operacionais a delegação de tarefas torna-se um instrumento indispensável. Se você chefia uma equipe é fundamental que confie nela. Com isso é possível delegar tarefas e manter um nível de acompanhamento racional; pois de nada adianta delegar uma tarefa e depois acompanhar, passo-a-passo a execução.
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